quinta-feira, 5 de junho de 2008

Arquitetura plurissexual.

"É curioso notar que ao longo da história da arquitetura praticamente todas as referências ao corpo dizem respeito ao corpo masculino, e talvez pudéssemos arriscar que esta referência é menos à idéia do corpo que à idéia do falo, daí a excessiva ênfase no caráter objetual da arquitetura. Uma verdadeira consideração do corpo vai gerar uma arquitetura de caráter mais feminino, uma arquitetura da interioridade e da recepção. Mas o que dizer de uma arquitetura da indeterminação, de uma arquitetura que se faz e se desfaz, que busca o trânsito entre uma forma e outra? Aaron Betsky, não sem polêmica, propõe que essas novas abordagens sejam relacionadas ao que ele chama de corpo queer, em que estas distinções entre o masculino e o feminino ganham outras nuances e possibilidades de intercâmbio."

José dos Santos Cabral Filho, em http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp445.asp, no dia 5 de junho de 2008.

2 comentários:

Anônimo disse...

É uma idéia bem interessante

Anônimo disse...

pluraridade e amibuguidade sexual = futuro