segunda-feira, 30 de junho de 2008

O Rei do Peru.

Há muito tempo, num lugar chamado Peru, havia muitos reis e rainhas e princesas e príncipes, que viviam em castelos medievais no topo de colinas andinas saturninas.
Um dia, a rainha peruana resolveu voltar pra Saturno e levar a Cordilheira dos Andes pro lugar de onde ela veio, porque achava que tudo deveria estar no lugar onde nasceu.
Veio o príncipe, filho do rei com uma rapariga qualquer, e desceu o cacete na rainha e falou pra todo mundo quebrar a cordilheira, pra ela não poder levar.

E tudo foi festa e felicidade.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Liquidificador.

A próxima etapa é a decantação, pra tentar ver as partes mais nitidamente.

Brincar de índio.

O negócio é o seguinte: mandemos a seriedade às favas - melhor, à puta que a pariu.
Patricia Kitten Braden, Babs Johnson, Michael Alig, Daniel Johns, Eugene Hütz... referências não faltam!
A humanidade está aprendendo o próximo passo e, se observarmos bem essas pesonas que eu citei, fica fácil de descobrir qual é: o jogo. Já foi o tempo de ser rígido, de levar as coisas "como elas deveriam ser". O modernismo já foi! Não dá pra ficar pensando rigidamente como eles mais não.
(Isso porque, mesmo antes deles e durante a sua vida, já havia muita gente sem vergonha no mundo.)

Deixa eu propôr um negócio, então: e se a gente fosse a gente mesmo de verdade?! Se realmente não tivéssemos medo de nos expressar ou comunicar?! E se comer cocô de cachorro na rua fosse simplesmente engraçado e divertido ou nojento, dependendo de quem vê, mas JAMAIS uma coisa que NUNCA deve ser feita?! E se pudéssemos tudo?! E se fôssemos mais abertos a aceitar a diversidade do outro REALMENTE?! Porque, convenhamos, ninguém aceita ninguém nesse mundo. Falamos de liberdade de expressão pra lá, alteridade pra cá, respeito pra todo lado, mas basta alguém correr por uma avenida gritando (de felicidade, de dor, do que for) que todo mundo vai olhar estranho e dizer que tem que internar.

Internemos os loucos que censuram!

E a censura é muito mais presente do que pensamos: só o fato de usarmos roupas já é um tipo de censura. Usarmos roupas tão iguais, principalmente! Usamos saias, calças, bermudas... que mais?! NADA!! Ninguém cria nada. Muito comodismo. Fala-se em roupas originais, mas ninguém não quer nem saber qual o seu próprio meio de compôr o atributo visual do corpo.

Hipocrisia filha da puta. Que todos mostremos os cus e aceitemos os cus alheios! É bem sujo mesmo, e é MUITO diferente de cada um. Não sabemos o quanto! Mas não é pra menos: ninguém quer mostrar. O que também não é pra menos: não nos deixam mostrar. Ou, pelo menos, tentam.

E aí eu fico aqui reclamando que ninguém é si próprio. De que adianta?! Eu é que vou ser taxado de louco. Raspar um lado só do cabelo e deixar o outro lado maior que o resto?! LOUCURA!! "Tá parecendo o Capeta!", como diria minha vó. E o que é isso senão cabelo?! Vai crescer, vai mudar, eu também vou crescer, vou mudar (mesmo que eu morra, olha que legal!). Pra que deixar o cabelo convencionado há décadas, se não é onde eu me sinto à vontade?! E por que eu não posso experimentar outra coisa pra ver se me sinto melhor de outra forma?!

O negócio é o seguinte: todo mundo pode TUDO. Basta que seja conveniente ou pertinente. Mesmo que não seja conveniente nem pertinente, só a vontade de fazer algo inconveniente ou impertinente torna a ação conveniente e pertinente.
Abramos tudo! Tiremos tudo! Mostremos tudo!
Usemos textos no imperativo num bobolog mesmo que alguns loucos digam que você parece um político empolgado demais.
Exclamações? Use quantas quiser! Interrogações também!
Faça perguntas, duvide, procure, saia do lugar. A homogeneidade é um buraco negro, é o fim do mundo. O equilíbrio é um estado de pânico, já pensaram?! Não tem como sair dele! Portanto, não se iludam: também não é possível voltar a ele, a força entrópica é muito maior. Então, pra que tentar procurá-lo?!
Já é tudo heterogêneo mesmo! Ficar tentando esconder isso é pura babaquice. Mostrar o que existe de verdade é a melhor coisa do mundo - experiência própria.

E hasu f093hk ahsofe fah asps9f3jh fsjc9, epofaj! AJsfj, qei. Na~ssfi? Ôjef8, ahfxsyf9qn ashfkj, asf9 asl îu.

Uma música bonitinha pra todo mundo, então:

Vamos brincar de índio,
Mas sem mocinho pra me pegar.
Venha pra minha tribo,
Eu sou cacique, você é meu par.
Índio fazer barulho.
Índio ter seu orgulho.
Vem pintar a pele
Para a dança começar...


Composição: Michael Sullivan/Paulo Massadas
Versão mais famosa e conhecida: Xuxa

Nota: direito autoral é uma babaquice! Mas isso é assunto pra outra hora.







*Continua no próximo episódio...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O que é dançar amassando cacau?

"É DANÇAR SE ESFREGANDO EM TODO MUNDO E DEPOIS DAR O CU SEM CAMISINHA NA PISTA E DEIXAR GOZAR NA BOCA.

NO DICIONÁRIO DIZ QUE NO POPULAR PODE SER FUMAR CRACK E BATER NA MÃE."

FUNHOUSE, dia 31 de outubro de 2006.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Wikipedia bombando.

"...a vida é desprovida de qualquer sentido, reina o absurdo e o niilista não pode ver outra alternativa senão esperar pela morte (ou provocá-la)."

http://pt.wikipedia.org/wiki/Niilismo

Cansei.

Eis o clichê. Tem até comunidade no orkut.

Mas o fato é que...
(?)
(!)
...não adianta explicar mesmo.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Hum...

14º post, sexta-feira 13, pós-12-de-junho.

Qual será o 15 que acontecerá logo em seguida?

segunda-feira, 9 de junho de 2008

E o bambu?

Rima com Raul.

Grosso, eu?

Grosso é meu pinto estourando seu cu.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Arquitetura plurissexual.

"É curioso notar que ao longo da história da arquitetura praticamente todas as referências ao corpo dizem respeito ao corpo masculino, e talvez pudéssemos arriscar que esta referência é menos à idéia do corpo que à idéia do falo, daí a excessiva ênfase no caráter objetual da arquitetura. Uma verdadeira consideração do corpo vai gerar uma arquitetura de caráter mais feminino, uma arquitetura da interioridade e da recepção. Mas o que dizer de uma arquitetura da indeterminação, de uma arquitetura que se faz e se desfaz, que busca o trânsito entre uma forma e outra? Aaron Betsky, não sem polêmica, propõe que essas novas abordagens sejam relacionadas ao que ele chama de corpo queer, em que estas distinções entre o masculino e o feminino ganham outras nuances e possibilidades de intercâmbio."

José dos Santos Cabral Filho, em http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp445.asp, no dia 5 de junho de 2008.

domingo, 1 de junho de 2008

E se eu fizesse assim?

E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
E assim?
De qualquer modo, ninguém saberia.